Na avaliação do ministro, esse método tem se mostrado eficiente, pois setores que já receberam esse benefício estão mostrando melhores resultados nos últimos meses. O ideal, disse, é avaliar caso a caso e ver não só as necessidades de cada setor, mas também o quanto uma desoneração como essa é importante do ponto de vista do crescimento. "[Cada caso] tem que ser pesado porque desonerações são renúncias fiscais e o governo deixa de arrecadar", afirmou, reforçando que a União tem que manter esse processo aos moldes do que tem sido feito atualmente.
Brizola Neto disse ainda que a previsão de demissões na planta da General Motors (GM) em São José dos Campos (SP) "é uma decisão empresarial" que precisa ser respeitada, pois antecede o Plano Brasil Maior e já dura muitos anos. "A questão é especial e anterior à crise de 2008", contemporizou o ministro, após participar de evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo.
Questionado sobre o tema redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em troca da não ocorrência de demissões, Brizola Neto afirmou que o governo se preocupa com a contrapartida do emprego, mas que o saldo de empregos no setor automotivo ainda é positivo e que isso é "muito importante". Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as montadoras encerraram junho com 127 mil trabalhadores (não inclui o segmento de máquinas agrícolas), 3 mil postos a mais do que há um ano.
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